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AMMP reúne-se com lideranças em Brasília

As Entidades de Classe reuniram-se no Senado nesta terça (7/5).

A Presidente da AMMP e 2ª Vice-Presidente da CONAMP Larissa Rodrigues Amaral, esteve em Brasília nesta semana, juntamente com o Presidente da CONAMP, Tarcísio Bonfim, e lideranças de associações do Ministério Público Brasileiro, cumprindo agenda de reuniões e acompanhando as seguintes pautas de interesse da classe:

·       PL 4015/2023: aprovado pelo Plenário do Senado Federal

O PL 4015/2023 – que reconhece como atividade de risco permanente as atribuições inerentes ao Poder Judiciário e ao Ministério Público e garante aos seus membros medidas de proteção – foi aprovado na última quarta-feira (8/5/2024) pelo Plenário do Senado Federal.

Desde o início da tramitação da matéria, a Conamp e entidades afiliadas, juntamente com outras Associações e Instituições, estão mobilizadas e atuando firmemente para sensibilizar os Parlamentares sobre a importância da medida.

Aprovado o relatório do Senador Weverton Rocha, além de reconhecer a atividade de risco permanente e garantir medidas de proteção, o texto recrudesce o tratamento penal destinado aos crimes de homicídio e de lesão corporal dolosa contra membros, desde que no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente, inclusive por afinidade, até o terceiro grau, em razão dessa condição.

Importante vitória para a classe, para garantir o exercício da atividade ministerial independente, fundamental para a defesa da sociedade.

Para apreciação das alterações feitas na proposta original, a matéria voltará para a Câmara dos Deputados, onde continuam os trabalhos por sua aprovação.

·       PEC 10/2023

A PEC 10/2023, que trata da Valorização do Tempo de Serviço da Magistratura e do Ministério Público (VTM), passou pela quarta sessão de discussão em primeiro turno na última quarta-feira (8/5), no Senado. A proposta de emenda à Constituição havia sido aprovada no dia 17 de abril na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Antes da votação em primeiro turno, a PEC passa por cinco sessões de discussão no Plenário e, antes do segundo, por mais três sessões de discussão.

(Com informações do Senado)

·           ADIn 7.236

Na última quinta-feira (9/5), o plenário do STF examinou dispositivos da Lei de Improbidade Administrativa (lei 8.429/92) alterados pela lei 14.230/21.

Em 2022, o relator, ministro Alexandre de Moraes, suspendeu liminarmente seis trechos da legislação. No dia anterior (8/5), os ministros deliberaram sobre o mérito da questão, determinando a constitucionalidade desses artigos.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn), com pedido de medida cautelar, foi proposta pela CONAMP contra artigos da norma que alteraram a Lei de Improbidade Administrativa. O julgamento prosseguirá na sessão da próxima quarta-feira (15/5).

A CONAMP argumentou que as práticas descritas na lei de 2022 como improbidade deixam de fora condutas criminosas como a tortura e as tentativas de enriquecimento ilícito e de prejuízo aos cofres públicos. No mesmo sentido se manifestaram representantes do Ministério Público dos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Ceará.

(Com informações do Migalhas e STF)

·       Contribuições ADPF 347 e CNJ

Na quarta-feira passada (8/5), ocorreu a reunião no Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ. O encontro discutiu ações envolvendo o programa Pena Justa: Plano Nacional de Enfrentamento do Estado de Coisas Inconstitucional do Sistema Prisional Brasileiro, e contou também com a participação de representantes de instituições do Sistema de Justiça e de conselheiros do CNMP.

O Plano Pena Justa, coordenado pelo CNJ, está sendo desenvolvido por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões brasileiras no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, concluído em outubro de 2023. Foi determinada a construção de um plano nacional para o enfrentamento do problema prisional. A versão final do plano será entregue ao STF no dia 8 de julho.

(Com informações do CNJ e da APMP)

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