Manhãs Musicais: Recital de violino e piano
02 de dezembro, 11h
Fundação de Educação Artística – Rua Gonçalves Dias, 320 – Funcionários
Classificação: Livre
Mais informações pelo telefone: (31) 3226-6866
Gustavo Carvalho nasceu em 1982, em Belo Horizonte. Iniciou seus estudos com Magdala Costa, prosseguiu-os com Oleg Maisenberg em Viena, e com Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Recebeu ainda orientações de Lazar Berman, Dmitri Bashkirov e de György Kurtág. Em 2004, venceu o II Concurso Nelson Freire no Rio de Janeiro.
Um encontro com Arnaldo Cohen e Beethoven
6 e 7 de dezembro, 20h30
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto
Classificação: Livre
Mais informações pelo telefone: (31) 3219-9000
BEETHOVEN Concerto para piano nº 3 em dó menor, op. 37
GOUNOD Sinfonia nº 1 em Ré maior
GOUNOD Fausto: Música de balé
Graduado em piano e violino pela Escola de Música da UFRJ, Arnaldo Cohen conquistou por unanimidade o 1º Prêmio no Concurso Internacional Busoni, na Itália e, desde então, tem se apresentado como solista das mais importantes orquestras do mundo. Após mais de 20 anos em Londres, onde lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music, transferiu-se para os Estados Unidos em 2004, tornando-se o primeiro brasileiro a assumir uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade de Indiana. Além de recitalista e concertista, transita também pelos domínios da música de câmara, tendo integrado durante cinco anos o prestigiado Trio Amadeus. Conhecido por sua técnica clara e exemplar, Cohen também gravou discos premiados e muito bem recebidos pela crítica, de compositores como Liszt, Brahms, Rachmaninov e uma abrangente coletânea de música brasileira para o selo sueco BIS.
O Mundo dentro de uma Sinfonia
13 e 14 de dezembro, 20h30
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto
Classificação: Livre
Mais informações pelo telefone: (31) 3219-9000
MAHLER
Sinfonia nº 3 em ré menor
As sinfonias de Mahler, de cunho fortemente autobiográfico, não falam apenas de seu criador. Elas representam, sobretudo, o mergulho em um terreno de comunhão, acima das idiossincrasias do compositor, e nos trazem à memória nossas próprias angústias, aflições, mas também nossas alegrias e deslumbramentos diante da Vida e da Natureza. Na Terceira Sinfonia, de modo particular, Mahler transcende as vicissitudes do destino humano e busca além. Parece mesmo, qual Prometeu, desafiador, perscrutar os mistérios da Criação. Seu primeiro movimento refere-se às forças telúricas e é atipicamente longo, tanto que sua dimensão fez com que o compositor dividisse a sinfonia em duas grandes partes, ficando a segunda para os cinco movimentos restantes, baseados em uma sucessão de indagações: o que me dizem as flores do campo; o que me dizem os animais da floresta; o que me dizem os homens; o que me dizem os anjos; e o que me diz o amor. Para o encerramento, Mahler nos reserva uma meditação à altura do movimento lento da Nona Sinfonia de Beethoven. Serenidade, ascese mais que meditação, esse é o momento que parece dar sentido e resumir a longa busca desta Terceira Sinfonia – através dos mistérios da Criação, saciar sua sede de Eternidade.
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