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Ato Público em Brasília marca luta pela valorização das carreiras do Ministério Público e da Magistratura e contra a Reforma da Previdência

 A Frente Associativa da Magistratura e Ministério Público (Frentas) lotou, hoje,1° de fevereiro, o auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados, em Ato Público contra a Reforma da Previdência e pela valorização e independência dessas carreiras. Durante o evento, representantes de associações e parlamentares ressaltaram que as alterações no regime previdenciário serão prejudiciais aos servidores públicos e à toda população.

Durante seu discurso, a presidente da CONAMP, Norma Angélica Cavalcanti, criticou a narrativa tecida pelo Planalto para conseguir aprovar a Reforma da Previdência. “É uma falácia do governo tentar nos atingir de servidores privilegiados. Fomos os únicos servidores que não tiveram subsídios corrigidos. É punição por combatermos a corrupção? ”, disse Norma Angélica, ressaltando que o privilégio dos membros do MP e da Magistratura “é o de defender a nação e de estar ao lado do Brasil”. A presidente da CONAMP ainda destacou que a classe deve permanecer unida para manter suas prerrogativas.

Além da mobilização na Câmara dos Deputados, a Frentas entregou a Carta Aberta Pela Valorização da Magistratura e do Ministério Público à presidente do STF, Cármen Lúcia. O documento colheu mais de 18 mil assinaturas, sendo 555 de membros da AMMP. Posteriormente, a comitiva se encontrou com a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, que também recebeu o manifesto.

Diálogo

A agenda de reuniões na capital Federal começou no dia 31 de janeiro, quando os presidentes das associações que compõem a Frentas organizaram coletiva de imprensa na presença veículos de âmbito nacional, como O Globo, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, sites, como G1 e Uol, além da imprensa especializada como o Jota e o Conjur.

À tarde, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), recebeu a presidente da CONAMP, Norma Cavalcanti, e os presidentes da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho, e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano. Os procuradores de Justiça Marfan Martins Vieira e Nedens Ulisses também estiveram presentes.

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